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ARTIGO: As novas possibilidades do carvão

Categoria: Gabinete do Prefeito
Data de Publicação: 3 de outubro de 2017


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Miguel de Souza Almeida, prefeito de Minas do Leão


A região carbonífera teve um importante papel no desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Desde as primeiras descobertas das minas de carvão, no final do século 19, o abastecimento das usinas termelétricas garantiu energia para Porto Alegre e boa parte do território gaúcho. Minas do Leão, por longos anos, teve sua economia calcada na extração desse mineral.

Em paralelo, a instalação da indústria extrativista trouxe uma diversificada fonte de riquezas, fruto do investimento em várias áreas que dessem sustentação à legião de trabalhadores que por ali se alojaram. As empresas impulsionaram o desenvolvimento das cidades. Todo o Estado – e, em particular, nossa região – foi beneficiado. Chegamos até a exportar para outras nações.

Na década de 40, o RS estava no topo da produção nacional.  Porém, com o fim da 2ª Guerra Mundial e a ascensão do petróleo no cenário global, a indústria foi seriamente impactada. A extração cessou, os mineiros deixaram as cidades e o comércio minguou. Vimos a riqueza chegar e, depois, sofremos com uma entressafra que já perdura por décadas.

Agora, a partir do desenvolvimento de técnicas modernas de extração, a atividade está sendo retomada, consolidando-se como alternativa economicamente viável e ambientalmente responsável. Com o lançamento do Plano Carboquímico do Rio Grande do Sul, pelo Governo do Estado, abrem-se diversas oportunidades.

O incremento dessa atividade também deve se refletir como um incentivo a comércio e serviços. O setor da mineração, até há pouco tão desacreditado, poderá, futuramente, tornar-se um caminho para o desenvolvimento. Temos grandes reservas que poderão ser, finalmente, potencializadas.

A população local traz, dentro de si, a esperança de que as minas voltem a ser exploradas e que o carvão seja fonte de energia competitiva, oportunizando emprego e renda. Seremos parceiros para quem, com responsabilidade, quiser contribuir para o tão sonhado desenvolvimento econômico pela extração. Que venham os novos tempos!

Artigo publicado na edição 03/10/2017 no jornal Correio do Povo.