Com um início de gestão marcado pela contenção de despesas, racionamento de dinheiro público e baixa nomeação de cargos em comissão (CCs), a prefeitura de Minas do Leão pode afirmar, com comprovação numérica, que saúde e educação são realmente prioridade, saindo da esfera do discurso e se tornando realidade. Hoje, de todo o gasto com pessoal, 81% se destinam aos profissionais que atendem as áreas da saúde e educação, incluindo aí professores, diretoras de escola, médicos, enfermeiros, dentistas, etc. Esses funcionários, inclusive, têm salário acima da média dos demais e do mercado pela qualificação profissional que lhes é exigida.
 

De acordo com o prefeito Miguel Almeida, o foco é investir "pesado" nas áreas mais essenciais à população e as demais atender conforme a disponibilidade de recursos financeiros e a urgência. Diz, ainda, que a prefeitura só nomeou e está nomeando CCs para cargos extremamente essenciais. "Saúde e educação não se faz com máquinas, mas com pessoas. Então o gasto com pessoal que temos nessas duas áreas comprovam que elas são a prioridade do nosso governo, e continuarão sendo", afirma o prefeito.

Hoje, a prefeitura gasta em torno de 46% da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal (o limite é 54%), já sendo computado aí o valor pago mensalmente à cooperativa médica que presta serviços na Unidade Básica de Saúde Rosa Maria Oliboni Luiz, no Centro. O entendimento de que essa despesa deveria fazer parte do computo do gasto total com pessoal partiu do Tribunal de Contas do Estado (TCE) recentemente.