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Prefeita Silvia Lasek participou da Audiência Pública que luta pelo não fechamento da Usina Termelétrica de Charqueadas

Categoria: Gabinete do Prefeito
Data de Publicação: 15 de julho de 2015


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Líderes da Região Carbonífera participaram de uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Charqueadas, na última quinta-feira (9), para debaterem o possível fechamento da Usina Termelétrica de Charqueadas.

O evento que contou com a presença de políticos, sindicalistas e trabalhadores, começou com uma carreata em Butiá, seguindo para uma carreata em Charqueadas, um abraço simbólico à usina e logo em seguida uma Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa do Estado, juntamente com a  Comissão de Segurança e Serviços Públicos.

A usina termelétrica de Charqueadas de propriedade da Tractebel Energia tem capacidade de produção de 72 MW, mas produz em média de 40 MW a 45 MW conforme a demanda, o que representa o total de 2% de toda energia elétrica consumida no rio Grande do Sul. Na sua cadeira produtiva, a usina emprega diretamente e indiretamente aproximadamente 2 mil trabalhadores da Região Carbonífera ligados à extração, beneficiamento e transporte do carvão, bem como à geração de energia elétrica.

Sendo uma das termelétricas mais antigas em atividade do País, a termelétrica de Charqueadas começou a operar em 5 de janeiro de 1962, e sua operação está em risco justamente por isso, devido à Resolução Normativa nº 500, de 17 de julho de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estabeleceu critérios de eficiência para as usinas de energia.

De acordo com a Prefeita Silvia Lasek, a Região Carbonífera precisa dar um basta a está má fase que vem nos assolando nos últimos anos.

- Nossa região é tão carente de empregos que não podemos perder mais. Ultimamente estamos participando toda semana de eventos e reuniões que buscam evitar demissões na região, fechamento de empresas, e lutam pela vinda de mais recursos para obras, para infraestrutura dos municípios dentre tantas outras coisas, afirmou ela.

Se a usina não se adequar até o final do ano sua atividade será interrompida no dia 31 de dezembro. O que a Assembleia Legislativa busca agora e revogação desta portaria, onde os próximos passos da ação conjunta será o agendamento de uma reunião em Brasília com a direção da Aneel e a criação de um Comitê Permanente de Mobilização pela manutenção da usina.