Visita aconteceu na sexta-feira (3) juntamente com demais autoridades da Região Carbonífera, Deputados Estaduais e Deputados Federais membros da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Durante visita à empresa Iesa, além de uma explanação sobre os motivos que levaram a empresa a parar totalmente a construção das plataformas, também foi apresentado os custos do projeto e os problemas nos contratos aditivos, que culminaram com a paralisação das obras.

Após, as autoridades puderam visitar a planta da empresa, onde mais de R$ 300 milhões já foram investidos e hoje estão parados e sem previsão de retomada. A Prefeita Silvia Lasek ficou espantada com o tamanho da obra, o valor investido e o descaso que a mesma vem sofrendo.

"Não dá para acreditar que foram investidos milhões de reais e agora simplesmente tudo está parado", afirmou ela.

Em seguida foi iniciada a visita na empresa vizinha, a Metasa, fornecedora de vigas e material para a Iesa construir as plataformas. Nesta planta foram investidos mais de R$ 40 milhões para as plataformas, sendo que as estruturas também estão paradas no pátio da empresa sem parecer algum do que será feito.

A visita culminou com uma mesa de debates na Câmara de Vereadores de Charqueadas, que estava lotada pela comunidade. Em seu pronunciamento, a Prefeita Silvia reiterou a importância dos municípios da Região Carbonífera pensarem coletivamente, unirem-se e buscarem uma resposta do Governo Federal e da Petrobrás para essa situação.

"é inadmissível que toda essa infraestrutura que visitamos seja abandonada aqui e a Petrobrás repasse esses contratos para a China, que possui uma mão de obra escrava, que não respeita as leis ambientais, onde torna a concorrência, além de injusta, incabível para a nação brasileira. Não podemos deixar isso acontecer, nossa região precisa lutar pela permanência do Polo Naval de Charqueadas, e para que volte a gerar emprego, renda e desenvolvimento para nossa população", concluiu ela.

Os Deputados membros da Comissão do Trabalho levarão toda a situação calamitosa que puderam observar para Brasília e tentarão intervir através do Governo Federal junto a Petrobrás para que a construção das plataformas petrolíferas não seja enviada para a China.