"Vamos nos empenhar ao máximo para buscar alternativas para a área", afirma o prefeito Miguel Almeida

Na última sexta-feira, 27, a prefeitura de Minas do Leão foi surpreendida com as notícias que davam conta da demissão dos cerca de 75 funcionários da unidade da Scancom no município e, com isso, seu fechamento. A unidade voltou à ativa em 2014, mas, segundo a empresa, não se verificou aumento do consumo nem aumento no preço dos pinus, conforme havia a expectativa.

Em um comunicado divulgado na manhã desta segunda, 30, a Scancom ainda elenca outras razões para o encerramento, por tempo indeterminado, das atividades em Minas do Leão, entre elas o baixo consumo e consequente queda no preço de venda da commodity; a inflação dos últimos dois anos, que aumentou os custos; novas regras criadas pelo Porto de Rio Grande, o que também acarretou em mais despesas; entre outras razões.

A Scancom ainda afirma que trabalhou nos últimos 18 meses "acreditando em uma recuperação do preço de venda, que não ocorreu", e diz não ter uma sinalização do mercado para uma melhora no preço num curto prazo. As atividades em Minas do Leão podem ser retomadas caso o mercado se recupere, afirma o comunicado da empresa. Contudo, a Scancom já procura interessados em arrendar a área que dispõe em Minas do Leão ou mesmo comprá-la.

O prefeito de Minas do Leão, Miguel Almeida, se disse preocupado com o encerramento das atividades, sobretudo pela geração de impostos para o município e os mais de 70 empregos. "Esperamos que a Scamcon consiga vender ou arrendar sua área em nosso município para que tenhamos ali uma nova empresa gerando empregos aos leonenses. Em um momento de crise como esse, perdermos essas vagas de emprego é motivo de preocupação", comenta o prefeito. Ele diz, ainda, que entende as razões pelas quais a empresa está encerrando as atividades no município, e que torce por uma retomada da economia para a saída da crise e a plena geração de empregos o mais breve possível.